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Posts Tagged ‘Parada de ônibus’

Eu juro que ouvi.

5 neurônios

Avenida José Malcher, 8:30 h. Parada de ônibus. Duas senhoras conversam.

– Ela tem aquela coisa que dá depressão, convulsão, sabe?

– É mesmo? Ah, coitada…

– É. O “célebro” tem os cinco neurônio. Quando um dá defeito todos os outros falha.

Yakissoba

Avenida Visconde de Souza Franco, 13 h, Líder da Doca. Uma família prostrada, literalmente com cara de quem comeu e não gostou diante de uma bandeja vazia de sushi e uma garrafa de caldo de cana. O pai, a mãe e duas filhas.

Pai: – Tu e a tua mãe inventam de comer essas coisas…

Filha 1: – Eeeeeu? Não fui eu que escolhi. Foi ela, diz a menina apontando com a boca (coisas de paraense) para a mãe.

Filha 2: – Foi tu, sim.

Mãe: – Nãaaao. Ah, vocês me mandaram escolher. Eu não sabia qual era pra pegar.

Pai: – Já disse para vocês. Sushi bom mesmo é geralmente Califórnia ou Yakissoba. É um desses dois.

3D

Agência de publicidade, 11 h. Em Belém ( ! ).

Cliente: – Que programa é esse aí que tu usas?

Diretor de arte: – É Corel Draw.

Cliente: – É Corel, né? Eu sabia.

Diretor de arte: – É.

Cliente: – E vem cá, me diz uma coisa. Esse teu Corel aí faz 3 D?

Diretor de arte: – Não, amigo. Não faz.

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Capítulo I

ef74f4426c8154674343508b528bf9e6f90b1763_mArt. 1º O ônibus sempre demorará (mais) quando você estiver com (mais) pressa.

Art. 2º Quando haja houver necessidade de tomar dois transportes coletivos para alcançar o seu “ponto-objetivo”, o segundo ônibus sempre demorará mais que o primeiro e sempre virá mais lotado, ou seja, nem sempre o motora irá parar.  Aceite isso.

Art. 3º Em toda parada de ônibus haverá camelôs.

§1 Em toda parada de ônus que houverem camelôs tomando conta da rua, a parada é não é na calçada. É na própria rua. Nem adianta dar piti e fazer cara de coitada quando ele passar a váarios metros de vc, querido (a).

Art. 4º Em toda parada de ônibus haverá ladrões.

§1 Até nas paradas onde você pensa estar só, eles (ladrões) estão lá.

Art. 5º A parada sempre estará lotada em caso de chuva e você sempre ficará indeciso entre poupar-se de uma pneumonia ou chegar ao seu destino.

§1 Em caso de achar plausível a possibilidade de contrair pneumonia, sempre haverá váaarias pessoas com seus guarda-chuvas a postos furando seu olho (literalmente).

§2 Caso você seja usuário desses guarda- chuvas, pode ter certeza: eles sempre emperrarão na hora de subir no “bonde”. Conselho: palavrões aliviam o estresse momentâneo.

Art. 6º É quando você estiver mais cansada que o coletivo estará lotado e você ficará em pé, quase com vontade de chorar.

Art. 7º Sempre que o Sol não estiver para brincadeira, o calor intenso e os odores estranhos (para não dizer fétidos) a seu redor é que São Pedro (de comum acordo com Murphy, é claro) mandará uma super chuva que obrigará todos a fechar aquelas frestas que chamam de janelas, fazendo assim com que todos tenham a sensação de habitar uma panela de pressão.

Art. 8º O cobrador nunca terá troco para uma nota de dez reais.

§1 Caso o cobrador tenha troco, sempre será em moedas.

Art. 9º Você sempre levantará para um idoso sentar/pessoa com deficiência sentar nos lugares destinados aos mesmos, nos assentos dianteiros.

§1 Os demais passageiros sempre o acharão um looser total por você ser solidário.

Art. 10º Sobre salto alto e subida no coletivo: a lei reafirma a máxima de que quanto mais alto o salto, maior a queda.

Art. 11º e não menos importante (ou irritante): o ônibus sempre chegará quando na parada você acender um cigarro.

§1 Em alguns casos específicos, somente após 10 cigarros o coletivo chega.

PS: Murphy é um grande entusiasta de políticas públicas participativas. Faça sua parte também. Ajude-o a formalizar as Leis. Obrigada!

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