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Archive for the ‘Lunna’ Category

Eu te peço, mesmo sem dizer nada, te peço. Não deixa. Por favor, não deixa. É sempre assim.

Depois de um tempo vira comodidade. O encanto vira cotidiano. As palavras bonitas, banais. As rosas, murchas. O humor, alterado. O cuidado, de lado. Nunca apontamos o dedo um para o outro, nem pelos piores motivos. Nem por eles. Agora, sim. Por toda a nossa infantilidade, orgulho e exagero. Mas eu peço, não deixa, é grande demais, é bonito demais, cuida, por favor, do nosso jardim.

Você diz que eu me importo com coisas pequenas, mas talvez não saiba que certas coisas morrem devagar. Por uma falta de afago, por um dia sozinho na chuva, pela ida solitária à oficina. E até mesmo nas coisas mais banais, sabe? Como disse Cazuza. Quem não gosta de um bilhetinho apaixonado grudado no box? Uma mensagem na madrugada de segunda-feira? Você gosta, eu sei. Mas morre de preguiça de escrever no celular e esquece de me fazer aquela surpresa de aniversário porque amanhã é dia de jogo. E depois de amanhã precisará estudar. E amanhã? Ah, sim, é nosso aniversário de namoro, né? É… Ah, foi ontem, né? Desculpa, amor…

Eu bem sei que tenho uma sensibilidade que de tão grande é chata. Mas mais uma vez alguém consegue usufruir o lado bom disso e apontar o dedo pro lado ruim. “Amor, faz isso por mim?”, faço. “Amor, faz AQUELA missão impossível comigo?”, faço. “Amor, gostei tanto desse quadro!”, e eu já tenho um presentinho pra você. Porque eu SOU assim, gosto de agradar até demais, e tudo o que eu quero é que não me olhem como uma besta. E não tirem proveito desse sentimento pra não ter mais “dedos” com as palavras. E não se acomode, por favor, eu imploro, rolo no chão, puxo a sua bermuda, POR FAVOR, não se acomode.

Só pelo fato de querer conquistar todos os dias não significa que eu já to conquistada. Por que será que sempre a interpretação é essa?! Será que não é bom agradar demais que aí a figura se acha o mais novo rei da cocada preta e pronto, acha que pisar amacia. Não é assim. Isso me murcha como poucas coisas nessa vida. Isso me faz fechar o coração. Não é por nada, não. Não é vingança, raiva ou vontade de matar. É pior. Decepção. Vontade de ficar longe e falta de vontade de agradar. Chegou a hora de me recolher. E ir dormir sem sonhar com nós dois.

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Por Lunna

 

É difícil falar de você. Mentira. É tão fácil que costumo fazer um esforço desumano para não contar pra tia da copa que ontem fomos ao cinema ver um filme “pão com ovo” e devoramos um saco de meio metro de pipoca. Quando a minha chefa me pergunta como foi aquela reunião, tenho vontade de dizer a ela que eu nem entendi direito o que se passava, mas que mais tarde você irá passar lá em casa e assistiremos a reprise do programa do Silvio Santos. E depois iremos derramar um pouco de pimenta no sofá quando você resolver traçar as suas pernas com as minhas bem na hora de comer coxinha. É tão complicado esconder o seu nome em cada meio metro de frases banais que eu falo que já me acostumei a me policiar o tempo todo. É por isso que quando estou assim, livre pra falar de você, é realmente complicado. É o que eu quero. Ainda tenho um certo medo de fazer o que me dá na telha.

 

 

Já faz quase um ano e eu ainda não consigo identificar a marca do seu carro. Eu tenho que saber. Todas as vezes que você passa pra me pegar eu não consigo desviar o olhar para a bunda do carro. Foco-me em você e esqueço de averiguar que diabos de carro que é. Quando eu chego em casa lembro que esqueci de saber. É um tormento, sabe? Todos os carros prata que eu vejo no trajeto casa-trabalho-casa me parecem com o seu. Toda esquina o coração parece sair pela boca. Umas putas náuseas, sabe?

 

 

Pois bem. Você é impressionantemente tão igual ao que eu sempre fantasiei que em cada trago soltado para a escuridão de fora da minha janela eu me questiono se não estou de fato tendo um colapso imaginativo. Vai ver eu finalmente fugi do mundo dos homens e com a minha atual formação em PHD em devaneios, já consigo bolar fatos e vidas irreais. E é justamente nessa hora que você me liga pra desejar uma boa noite e dizer que vai sonhar comigo. Sonho ou não, eu prefiro ser piegas: não quero acordar.

 

 

Aí eu me encho de medo e de tudo o que afeta o estômago mais do que macarronada de atum azeda e tenho vontade de gritar para o brother da padaria que quando eu vejo aquele leitão eu quero muito que você prove essa iguaria comigo. Aí eu lembro que nós já temos uma agenda gastronômica tão cheia para os últimos meses que devo marcar a minha lipo para o fim do ano.

 

 

E mais uma vez não consegui escrever sequer um adjetivo seu. E mais uma vez não deu pra te definir pra mim e pro mundo, e pra nos definirmos juntos. E juntos nos definirmos separadamente. É difícil falar de você. Ah, se é.

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Quem te inventou fui eu

Por Lunna

Pela primeira vez não consegui te olhar nos olhos. Não dava pra ver. Era feio demais, tu me parecias feio demais, tive medo de me assustar. Baixei a cabeça para nunca mais te ver, e assim espero, de verdade, que sumas do meu caminho como uma pedra arremessada no fundo do rio. Ver-te me dói, me assusta. Cresceste como um golias capaz de me devorar de raiva, de mim mesma. E que as correntezas do tempo façam passar esse aperto que eu sinto de tê-lo perdido. Não falo de você, amor. Falo do tempo.

Não podia ser. Onde é que se enfiou aquele menino que me fazia completar os mais belos dos sonhos? Aquele que de tão cheio de princípios, de bondade, de risos e carinhos me fazia sentir tão menos? É, amor. Eu me sentia uma desequilibrada perto de ti, tão cheio de responsabilidades no trabalho e na família. E eu, que bebo cerveja demais, que fumo compulsivamente todas as vezes que bebo cerveja, meio doida, meio cheia de opiniões, meio escandalosa, ainda minto pra minha mãe e tenho preguiça de cozinhar pro meu irmão.

Fui eu que te inventei, amor. Bolei as tuas mais belas qualidades, teu jeito carinhoso de me dizer a verdade, teu olhar triste pelas minhas besteiras, a certeza das tuas frases, o encanto dos teus fonemas. Fui eu que criei a preocupação que tínhamos de não nos magoar, de saber usar as palavras, de contornar as discussões. Fui eu que interpretei a piada que nos fez rolar de rir e desenhei os nossos olhares que mesmo distantes, se encontravam. Eu que escrevi o nosso roteiro, baseado em fatos fictícios que costumavas me mostrar. Fui eu, amor.

Derreteste a tua imagem na minha frente, e eu só pude olhar alguns segundos. Teu monstro me arrepiava e me fazia querer vomitar de decepção. Nenhuma vontade de chorar. Não foi tristeza, amor. Talvez um susto que gelou até a espinha. Um alívio também. Uma raiva de não ter te visto como és. Uma vontade louca de te devolver as mentiras e desculpas escabrosas que costumavas blasfemar. Quem tem o direito de inventar nessa história, amor, sou eu.

E agora que te enxergo com tudo o que eu mais abomino, faço dessa mágoa a transpiração de novos sonhos e te agradeço. Obrigado, amor, por ter feito tudo errado, pelas mentiras mal contadas, pela tamanha cara-de-pau que só não foi maior que a tua arrogância de sempre te achares maior que eu. Tua barca, amor, é mais furada que teus princípios, e só assim me fizeste ver o quanto a minha sinceridade prevalece. Meus erros, se é que foram erros, já foram apagados pelo martírio de meses que nem sequer valeram a pena.

Conseguiste me mostrar que sou bem mais alta do que pareço, amor. E mereço bem mais do que as migalhas que costumas oferecer. Pra desviar meus olhos da tua feiúra tive que olhar pro céu e erguer a minha cabeça de um jeito que nem eu mesma lembrava que era possível. E mais uma vez o final do desfecho foi a mais pura ironia. Tanto tempo depois, quando pensei que fosse morrer, me renovei. Tenho pressa, meus velhos sonhos continuam ansiosos e eu, mais do que nunca, quero provar de novas frutas, cantar outras músicas e contar novas histórias.

Obrigado, amor, por me mostrar que nunca existiu amor. Obrigado, amor.

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Dois anos e dois meses

Por Lunna

Eles conversavam e riam na volta para a casa. O tempo tinha passado e apagado qualquer vestígio do que foi um dia aquecido pelo fogo e pela loucura que tinham quando se juntavam. Fazia dois meses. Dois meses que ela se fechou pro mundo, se guardou pra ela e esqueceu até como era um simples aperto de mão. Andava de saco cheio. Da vida, das pessoas ao redor, dos acontecimentos que não aconteciam nunca.

Mas eles se encontraram, era ele, aquele cara que há dois anos lhe provocara tantos arrepios e noites mal dormidas. Hoje? Eram amigos, bons e velhos amigos, daqueles pra vida toda. E eles riam no carro, bêbados e leves como uma pipa.

Na despedida, o beijo. Um beijo esperado e desesperado, não de quem ama, mas de quem passou dois meses trancafiada no próprio mundinho, aprisionada pela própria vida sem graça e sem o menor sentido. Ela precisava sair e voar, nem que fosse para quebrar as asas novamente.

E voaram, como nos velhos tempos, dois meses e dois anos depois. Confundiram pernas, braços e roçaram os pés um no outro, costume antigo. Puderam ver novamente os seus corpos e as mudanças que neles tinham. Chegaram juntos ao céu e padeceram do mesmo pecado. “Existem coisas que nem o tempo consegue apagar”, ele sussurrou ao pé do ouvido dela.

Mentira. Ela não concordava. O tempo conseguiu mitigar. Os meses passados sopraram todo aquele frio na barriga gostoso, aquela coisa de pele que na verdade não era bem coisa de pele, era paixão. Pura e pesada. E gostosa. Tudo ali tinha se transformado, ela tinha entrado em mutação e já não se importava coisíssima nenhuma com aquela cama fria, que antes lhe parecia tão quente. Ela não conseguia mais sentir. Nada. Absolutamente nada.

Vestiu-se e foi embora. Sorriu com a ironia de quem gostou de terminar um livro, mas sentiu saudade de continuar lendo a história. Tinha acabado. Ela talvez já soubesse, mas precisava confirmar. Antes de fechar a porta, deu nele um último e demorado beijo. Andou até o carro.

Era hora de voar em outra direção.

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Cafageria

Por Lunna

Eu já sabia. Quer dizer, tinha dúvidas até entrar naquela festa e te cumprimentar. Mas quando isso aconteceu, eu já sabia. Teus olhos me contaram absolutamente tudo o que eu queria saber. E me arrancaram o vestido pra longe do palco. E me comeram ali mesmo, porque mesmo que eu ache que nunca é comigo, dessa vez eu tinha certeza. Os goles de uísque, misturados com cerveja, só fizeram confirmar. E então paramos de nos esbarrar de propósito e ficar um do lado do outro sem falar nada. Foi fácil quebrar o gelo. Foi fácil porque tudo o que transborda em ambas as partes é a coisa mais simples do mundo.

Foram meia dúzia de besteiras no diálogo mais idiota e sem sentido que eu já tive. Mas eu gostei, e teus olhos subiram meu vestido e puxaram meu cabelo. Me tiraste pra dançar e não desgrudamos mais até o fim da noite, o início do dia, não sei bem. E discutimos a nossa relação, a nossa curta relação, como se fizéssemos piada. E éramos completamente errados, mas não conseguíamos disfarçar o deslumbre do nosso encontro. E eu me impressionava com a grandeza dos teus olhos, todas as vezes que eles tentavam passar a mão por debaixo da saia preta de cetim.

Nada de romantismo. E eu gostei disso. Foste o cara mais direto de todos, o mais cafajeste e o que menos me subestimou. Nada de princesinha, lindinha, bonequinha. Um verdadeiro cara de pau. E eu gostei de tudo isso, mesmo escondendo de ti com os meus piores palavrões (que, diga-se de passagem, eu também adorei). Me olhavas como quem olha com a cabeça debaixo, e não conseguias te desviar. E eu me senti a Sharon Stone em Instinto Selvagem, só que com calcinha. E tu não podias me tocar porque era errado. E mesmo assim me comeste a noite inteira com teus olhos de caminhoneiro tarado.

Entrei no carro me sentindo a última cerveja da grade. Da festa, da cidade, do mundo. Como me fazes bem me olhando desse jeito. Eu adorei. Adorei porque contigo eu sou safada. Porque eu me sinto a rainha do despudor e mais sexy que a boca da Angelina Jolie. Porque me achas tão doida, errada e imprudente que eu me sinto exatamente assim. E como é bom deixar de ser aquela menininha tão sensível e cheia de sonhos parecidos com os de todo o mundo. E mais maravilhoso ainda é chegar em casa rindo, com o ego nas estrelas e sem idealizações nem mesmo de uma ligação ou de um casamento. Nada, nada. Como é bom, meu Deus. Não sabes o quanto eu rezo para encontrar o amor da minha vida, o quanto eu me dedico a qualquer idiota que eu acredite ser o tal do amor, e o quanto já me fizeram mal por causa disso. Não sabes porque pra ti eu sou foda, muito foda, como me sussurraste baixinho. E contigo eu me sinto mesmo muito fodassa, fodona, fodérrima. Não sabes nem mesmo que eu odeio azeitona, que tem dias que eu trabalho mais de dez horas e que eu sinto muito frio domingo à noite, mesmo quando faz muito calor. E que eu fico mais bêbada com champagne do que com cerveja. E que eu me acho muito burra quando eu não consigo gravar as fotos do computador pro CD ou quando eu não consigo diferenciar o Corsa do Corola. E eu adoro. Nem preciso esconder isso de ti, porque teus olhos só conseguem me ver como uma loira gostosa, mesmo com a minha bunda mole e os meus flancos de Papai Noel. Também nem cogitas a possibilidade de eu ter te falado a verdade quando disse que nos últimos três meses eu só fiquei com dois caras. Tá bom, tá bom, foram três. Mas o último nem conta, porque foi só um beijo rápido. E tu achas que a minha listagem já chega ao trigésimo oitavo. E eu adoro. E teus olhos me comem como nenhum outro, e eu me casaria contigo se me prometesses esses olhares todos os dias da minha vida. Mas com a gente não existe nenhum pingo de filminho na manteiga. Contigo eu sou safada. E tu és o melhor cafajeste do mundo. E eu gostei.

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Eu te odeio

Por Luna

Eu te odeio. Te odeio por me deixar com o coração na mão neste domingo calorento que faz frio, muito frio. Te odeio mais ainda por ter me ligado na sexta quando finalmente eu já me via perto de possuir o tão aclamado coração livre. Te odeio porque pensando em ti, à distância, esqueço de pensar em mim, na minha mãe e em todas as criancinhas famintas da Etiópia. Te odeio por ter vergonha de admitir até pra mim que eu caí no conto do vigário e me apaixonei de besta, pateta. Te odeio por não me deixar dormir pra trabalhar cedo amanhã e por me fazer comer massa de madrugada. E por ouvir todas as músicas do mundo e não deixar de criar situações contigo em nenhuma delas. E pelos beijos, as risadas e as loucuras de dentro do carro. E porque eu procuro sim um amor pra vida toda, mas não precisava me apaixonar tão perdidamente depois de ter terminado um doloroso namoro. Por me cozinhar feito maniva e me subestimar. E porque eu já me apaixonei assim um milhão de vezes, e quebrei a cara um milhão e meio.

Quando eu finalmente decido me livrar de ti e das tuas nhenhenhices legais que eu tanto gosto de ouvir e que eu tanto critico por achar falsérrimas e cafonas, tu reapareces como se nada tivesse acontecido. Como se tudo fosse fácil. E deveria ser, se eu não inventasse de romantizar até mesmo a minha ida ao dentista. E então, seria um flerte legal, com duas pessoas legais. Tudo muito divertido e light, nada que combine com esse nhoque com queijo extra que se encontra neste exato momento entre a minha faringe e o estômago.

Não! Pere lá! Eu já prometi pra mim, pra todas as minhas amigas que não acreditaram em mim e pra todos os meus cabeleireiros que eu jamais iria voltar a ter algo contigo. Algo além da amizade, porque não tenho motivos suficientes pra te odiar, e isso é o que mais me faz ter ódio. Tá pensando o quê, garoto?! Entra na minha vida, diz que vai ligar e liga, depois diz que vai ligar e não liga, depois diz que sente saudade, depois desaparece, depois me liga dizendo que eu sou foda, fodassa, fodona, e quando eu finalmente me acho fodérrima, fica com outra na frente dos meus amigos e fica com uma terceira enquanto eu comprava um presente pra ti. E então eu te ignorei de propósito, porque te acho o Bozo depois da diarréia que deve achar que tem a maior pica do Estado do Pará. Eu já vi maiores, meu bem. E, pensando bem, a palhaça nessa história sou eu. Sou eu quem fica com um embrulho escroto no estômago de ódio ao ver as fotos daquela festinha. Sou eu quem acorda todos os dias tentando não esquecer desse embrulho escroto quando a minha cabeça começa a viajar à tua procura.

E eu te peço pra que desistas. E tu insistes em aparecer mesmo depois de eu te ignorar e te tratar como a melhor amiga do mundo quando a minha vontade era de mandar tu enfiares todas as safras de cenouras do mundo no cú. E és tão legal que me fazes ter ódio dos astros por eles não terem conspirado uma paixão igual à minha na tua cabeça. Te odeio por ser alto, bonito e ter bom humor. E por ser exemplo de raça humana masculina para todas as minhas amigas. E por eu não saber o que pensar direito, porque toda a grande paixão deixa a gente assim, com cara de besta quadrada. E o que eu tenho mais ódio, de todos os ódios que me fervem o sangue, é das tuas mentiras. Que história é essa de dizer que sente saudade quando não sente saudade?! De dizer que vai ligar pra gente fazer alguma coisa no outro dia quando não vai dar sinal de vida?! De dizer que eu sou linda, a mais linda do mundo inteiro, quando na verdade existem outras mais lindas do que eu pra ti?! Chega, chega.

A diferença entre o amor e a paixão é visível. Passei pelas duas situações recentemente (olha que legal!). O amor perdido te faz perder o chão, a fome, a vontade de sair de casa. Lágrimas, muitas lágrimas. A paixão, por sua vez, te faz virar uma porca prenha de tanto comer aquele chocolate escondido na geladeira. É tanta agonia que a melhor coisa a fazer é visitar um boteco novo e encher a cara numa terça-feira. Ansiedade, minha gente! Muita ansiedade. A paixão te deixa o chão, mas te faz perder a cabeça.

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